A HISTÓRIA DO RIO BRANCO ATLÉTICO CLUBE

Rio Branco Atlético Clube Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre. Nome: Rio Branco Atlético Clube Alcunhas: Capa Preta, Brancão, O mais Querido do E.Santo Torcedor/Adepto: Capa-Preta Mascote: Cavaleiro Capa Preta Fundação: 21 de Junho de 1913 (98 anos) Estádio: Brasil Engenheiro Alencar Arararipe Capacidade: 13.410 torcedores Presidente: Brasil Maurício Cézar Duque Treinador: Mauro Rosa Patrocinadores: Brasil BMG Brasil NetService Brasil Unimed Brasil Lupo Brasil 7LAN Material esportivo: Brasil Mitto Sport Competição: Espírito Santo, Campeonato Capixaba Campeonato Brasileiro - Série D Ranking nacional 98º, 102 pontos Uniforme titular Uniforme alternativo O Rio Branco Atlético Clube é uma agremiação esportiva do Espírito Santo, fundada a 21 de junho de 1913. Sua sede administrativa se localiza em Vitória. Também conhecido como "Capa-Preta" e "Brancão", o Rio Branco é o maior detentor de títulos estaduais do Espírito Santo, somando 36 campeonatos. Já disputou as séries A, B, C e D do Campeonato Brasileiro. O "Capa-Preta", segundo pesquisas, tem a maior torcida do Espírito Santo com aproximadamente 30% dos torcedores do estado. O time alvinegro foi o 3º time de futebol profissional fundado no estado. História A 21 de junho de 1913 nascia o clube "Mais Querido do Espírito Santo", criado pelos meninos Antonio Miguez, José Batista Pavão, Edmundo Martins, Nestor Ferreira Lima, Gervásio Pimentel, Cleto Santos entre outros, pois não podiam jogar nos clubes de futebol da época. Portanto, resolveram fundar o Rio Branco Atlético Clube. Nasceu com o nome de Juventude e Vigor, mas em 10 de fevereiro de 1914 resolveram homenagear o então Chanceler José Maria da Silva Paranhos Junior, o Barão de Rio Branco. Depois de uma disputa de influências políticas entre Rio Branco e seu histórico rival o Vitória, o Rio Branco construiu seu segundo estádio em 1934, em Jucutuquara. O Estádio Governador Bley, na época, era o terceiro maior estádio do Brasil, ficando atrás apenas do São Januário, de propriedade do Vasco da Gama e do Estádio das Laranjeiras, pertencente ao Fluminense. O “Bley” foi palco de muitas conquistas da história do Rio Branco, como o hexacampeonato capixaba - 1934/1935/1936/1937/1938/1939. Jogando no Bley, o capa-preta fez uma boa campanha na Copa dos Campeões Estaduais de 1937 – a primeira competição nacional de futebol realizada no Brasil, que o Rio Branco ficou em terceiro lugar. Naquele ano, vitória em cima do Fluminense por 4x3. Devido a administrações pouco comprometidas com o crescimento da entidade ou mesmo com o patrimônio do clube, o estádio foi perdido para o pagamentos de dívidas e hoje pertencente ao Instituto Federal do Espírito Santo (IFES). Anos depois o clube buscou um novo terreno, no município de Cariacica, na Grande Vitória, onde sonhou construir o mais moderno estádio do estado, o Estádio Kleber Andrade (homenagem a um antigo presidente do Clube), o projeto inicialmente previa capacidade para 80.000 pessoas sendo o maior do Espírito Santo. A inauguração foi em 1983 em um amistoso entre Rio Branco e Guarapari vencido pelo time da casa por 3x2. Apesar das grandes pretensões em construir o maior estádio do estado, o Estádio Kleber Andrade nunca teve suas obras finalizadas, mas foi a casa do time por muitos anos e o principal estádio do Espírito Santo. O Rio Branco criou raízes em Campo Grande, bairro que faz parte da RMGV,(Região Metropolitana da Grande Vitória) e que hoje abriga grande parte da torcida Capa-Preta. Em 2008, o estádio foi vendido ao Governo do Estado do Espírito Santo, possibilitando ao clube quitar seus débitos e também poder planejar o inicio da construção do Centro de Treinamento. Ainda neste ano, o Rio Branco Atlético Clube, voltou a ter sede administrativa na cidade de Vitória, mais precisamente na Avenida Nossa Senhora da Penha, 1495, bairro Santa Lúcia, na capital capixaba. Depois de uma série de administrações, que não conseguiram resolver completamente os problemas do clube, restou ao Rio Branco, como patrimônio físico, uma área de aproximadamente 60.000 m² localizada em Portal de Jacaraípe, Região Metropolitana de Vitória, onde será erguido o CT Capa-Preta. Financeiramente o clube tem em torno de R$ 4 milhões depositados em juízo, atualmente está brigando para que as pendências judiciais, aproximadamente 8 ações pendentes, sejam eliminadas o mais rápido possível e assim possa retirar os valores para investir no tão sonhado CT. Enquanto isso, o clube vive com os patrocínios. O papão de títulos Capixabas (1934-1951) Até o ano de 1934, o Rio Branco já havia conquistado dois bi-campeonatos (1918/1919 e 1929/1930) e outros dois estaduais (1921 e 1924), mas foi no período entre 1934 e 1951 que o Capa-Preta ganhou sua maior sequência de títulos; Um hexacampeonato (1934/1935/1936/1937/1938 e 1939), um bi (1941/1942), um tri (1945/1946/1947) e os campeonatos de 1949 e 1951. Anos Dourados (1985-1986) Estádios lotados no Campeonato Brasileiro Depois de ganhar dois estaduais seguidos (1982 e 1983) e ser terceiro lugar em 1984, o Rio Branco conquistou o título de 1985 diante de 27 mil torcedores e garantiu vaga no Brasileiro da série A de 1986, a última vez que por sinal integrou a elite nacional. O Capa-Preta conseguiu boas vitórias naquele campeonato, que foi a última participação do clube na Série A do Brasileirão: duas vitórias sobre o Vasco (2 a 1 em São Januário e 1 a 0 no Kleber Andrade), 2 x 0 sobre o Ceará , 2 x 1 em cima do Internacional, 4 x 0 no Piauí, 2 x 1 no Atlético-GO e 1 x 0 no Náutico no Arruda, o caldeirão pernambucano, além de vitórias sobre times como Operário e Nacional. Era a época em que os clubes de fora temiam jogar no Espírito Santo, pois a pressão da torcida era imensa. Em seus 12 jogos como mandante, o "Capa-preta" levou mais de 157 mil pessoas ao Kleber Andrade e ao Engenheiro Araripe. No jogo contra o Vasco, o público presente foi de 50.000 espectadores como demonstra a Revista Placar daquela época. O renascimento A reestruturação (2003-2006) Durante a década de 1990 até o inicio dos anos 2000, o Rio Branco passou por gestões desorganizadas em sua direção. Nessa época, o time se endividou e viveu um jejum de 24 anos sem títulos. Em outubro de 2003, apaixonados Capa-Pretas começaram a fazer um movimento, na tentativa de salvar o Rio Branco, pois na época estava "em estado terminal na UTI". Estes abnegados iniciaram uma série de reuniões, primeiro entre o Dr. Paulo Marangoni, Rommel Rubim e Notier Menezes. Sem lugar para conversar, improvisaram um "escritório" em um café no Praia Shopping, onde planejaram o que fazer e qual caminho seguir. As idéias eram muitas, mas depois caíram na real e viram como seria difícil tocar o clube, totalmente endividado, sem nenhum crédito e com cobranças enormes vindas de todos os lados. As informações que recebiam era de que os jogadores iam para os jogos de transporte público. Notier foi ver de perto o que acontecia, acompanhou um jogo do "Mais Querido" em Cachoeiro contra o Estrela, pela Copa Espírito Santo e quando viu o ônibus que estava trazendo a delegação ao Sumaré, ficou apavorado. O ônibus tinha emendas por toda a lataria, os pneus totalmente "carecas" e segundo os jogadores, não tinha banheiro. Iniciava aí o grande desafio de reerguer o clube de maior apelo do Espírito Santo, acreditar que era possível, acreditar que sendo sérios o clube poderia ser melhor e voltar a figurar como o principal clube do estado. A volta do Mais Querido do Espírito Santo (2007-2010) Ao passar por uma reestruturação administrativa em 2006, o Rio Branco voltou a ter credibilidade. A venda do seu estádio ao governo, em 2008, levantou verba para pagar suas dívidas e para a construção de um centro de treinamento. Dentro das quatro linhas, essa reestruturação rendeu frutos. O time chegou a quatro finais em 3 anos (Copa Espírito Santo em 2008/2009 e Capixabão em 2009/2010). Na última, o Rio Branco quebrou o jejum e conquistou o título capixaba depois de 24 anos, dando ao torcedor o grito tão esperado de campeão. Títulos Campeonato Capixaba: 36 (1918, 1919, 1921, 1924, 1929, 1930, 1934, 1935, 1936, 1937, 1938, 1939, 1941, 1942, 1945, 1946, 1947, 1949, 1951, 1957, 1958, 1959, 1962, 1963, 1966, 1968, 1969, 1970, 1971, 1973, 1975, 1978, 1982, 1983, 1985, 2010). Campeonato Capixaba - 2ª Divisão: 1 (2005). Taça Cidade de Vitória: 27 (1918, 1919, 1921, 1924, 1929, 1930, 1934, 1935, 1936, 1937, 1938, 1939, 1941, 1942, 1945, 1946, 1947, 1949, 1951, 1957, 1958, 1959, 1964, 1965, 1967, 1969, 1971). Torneio Início: 24 (1918, 1920, 1921, 1924, 1925, 1928, 1929, 1930, 1931, 1932, 1934, 1935, 1936, 1940, 1942, 1947, 1956, 1957, 1959, 1962, 1964, 1968, 1969, 1970). Outras Conquistas * Espírito Santo (estado) Torneio Centenário de Vitória: 1951 * Espírito Santo (estado) Torneio dos Campeões Capixabas: 2001 * Espírito Santo (estado) Torneio Metropolitano Master de Futebol: 2002 Participações em Campeonatos Brasileiros Campeonato Brasileiro - Séries A, B, C e D Os campeonatos de 1959 à 1970 são as edições da Taça Brasil e Robertão, reconhecidos pela CBF, desde o dia 22/12/2010, como Campeonato Brasileiro. Ano 1959 Pos. 8º Ano 1960 1961 1962 1963 1964 1965 1966 1967 1968 1969 Pos. 13º — — 7º 10º — — 12º — — Ano 1970 1971 1972 1973 1974 1975 1976 1977 1978 1979 Pos. — — — — — — A 50º — A 71º A 76º Ano 1980 1981 1982 1983 1984 1985 1986 1987 1988 1989 Pos. B 56º — — A 42º A 31º — A 20º B 10º B 24º B 44º Ano 1990 1991 1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 Pos. — — — — — C 8º — C 25º C 50º — Ano 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 Pos. Série C — C 49º C 57º — — — — — D 23º Ano 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 Pos. D 18º — — — — — — — — — Espírito Santo (estado) Campeonato Capixaba - Séries A e B Ano 1917 1918 1919 1920 Pos. 2º 1º 1º 2º Ano 1921 1922 1923 1924 1925 1926 1927 1928 1929 1930 Pos. 1º Xº Xº 1º 2º Xº Xº 2º 2º 1º Ano 1931 1932 1933 1934 1935 1936 1937 1938 1939 1940 Pos. Xº Xº Xº 1º 1º 1º 1º 1º 1º 2º Ano 1941 1942 1943 1944 1945 1946 1947 1948 1949 1950 Pos. 1º 1º 3º Xº 1º 1º 1º Xº 1º 3º Ano 1951 1952 1953 1954 1955 1956 1957 1958 1959 1960 Pos. 1º Xº Xº Xº 3º 2º 1º 1º 1º 2º Ano 1961 1962 1963 1964 1965 1966 1967 1968 1969 1970 Pos. Xº 1º 1º 2º 2º 1º 2º 1º 1º 1º Ano 1971 1972 1973 1974 1975 1976 1977 1978 1979 1980 Pos. 1º 2º 1º 2º 1º 2º 2º 1º 3º 3º Ano 1981 1982 1983 1984 1985 1986 1987 1988 1989 1990 Pos. Xº 1º 1º 3º 1º 3º 7º 2 X Xº Ano 1991 1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 Pos. 9º Xº Xº 8º 4º 7º 6º 3º 3º 4º Ano 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 Pos. 8º 2º 6º 3º 1ºB 3º 5º 7º 2º 1º Participações na Taça Brasil * 1967 (12º colocado entre 21 times) *1964 ( 9º colocado entre 22 times) * 1963 ( 8º colocado entre 20 times) * 1960 (13º colocado entre 17 times) * 1959 ( 8º colocado entre 16 times) Brasil Participações na Copa do Brasil * 2011 * 2003 * 2000 * 1999 Copa dos Campeões Estaduais * 1937 (terceiro colocado) Curiosidades Curiosidades do Rio Branco em Brasileiros (Série A) * Goleiro com a maior invencibilidade - Rodolfo, 720 minutos (1986) * Melhor ataque em um campeonato - Série A 1986, 20 gols * Pior ataque em um campeonato - Série A 1976, 5 gols * Maior público em casa - 32.328 pagantes/40.000 presentes, Rio Branco 1x0 Vasco (Kleber Andrade, 21/09/1986) * Menor público em casa - 902 pagantes, Rio Branco 1x4 Vila Nova-GO (Engenheiro Araripe 10/05/1978) * Maior sequência de vitórias - 3 vitórias, (1984) * Maior série invicta - 9 jogos, (1986) * Maior sequência de derrotas - 6 jogos, (1976 e 1983) * Maior jejum de vitórias - 7 jogos, (1976) * Maior goleada aplicada - Rio Branco 4x0 Piauí (Engenheiro Araripe, 17/09/1986) * Maior goleada sofrida - Rio Branco 1x5 Cruzeiro (Kleber Andrade, 19/02/1984) * Maior artilheiro - Mazolinha e Jones, 9 gols (1986) Maiores artilheiros 1. Alcy Simões - 213 gols 2. Carlinhos Gabiru - 136 gols 3. João Francisco - 91 gols 4. Cícero - 80 gols 5. Alcenir - 76 gols 6. Baiano - 74 gols 7. Paixão - 70 gols Maiores goleadas 1. Rio Branco 15 a 0 América, 6 de setembro de 1937 2. Rio Branco 14 a 2 Espirito Santo de Anchieta, maio de 2010 3. Rio Branco 12 a 1 Vasco Coutinho, 27 de agosto de 1944 4. Rio Branco 10 a 0 Botafogo, 19 de janeiro de 1964 5. Rio Branco 10 a 0 Vitória, 1913 6. Rio Branco 10 a 0 Vinte e Nove, 20 de junho de 1934 7. Rio Branco 10 a 0 Santa Isabel, 2 de setembro de 1934 8. Rio Branco 9 a 0 Portugal, 3 de dezembro de 1943 9. Rio Branco 9 a 0 União, 7 de março de 1963 10. Rio Branco 10 a 0 Americano, 9 de julho de 1966 Público recorde no Espírito Santo É do Rio Branco a marca de maior público em uma partida de futebol no Espírito Santo. Em 1986, o Rio Branco participava do Campeonato Brasileiro da série A, e no dia 21 de setembro o Capa-preta recebeu o Vasco da Gama no estádio Kleber Andrade. A torcida alvinegra lotou o estádio e acabou com todos os 32.328 ingressos. Devido a grande quantidade de torcedores de fora, os portões foram abertos e estima-se que mais de 40 mil pessoas tenham assistido ao jogo que terminou 1X0 para o Rio Branco. Goleiro com recorde mundial de tempo sem tomar gols Em 1971, o goleiro Jorge Reis atingiu a marca de 1.604 minutos sem levar gols, marca que na época lhe valeu o recorde mundial. Ainda hoje, Jorge Reis é o terceiro goleiro da história do futebol mundial a ficar mais tempo sem levar gols. Elenco Atual Goleiros BrasilWalter BrasilFelipe Defensores Z Brasil Wedson Z Brasil Luciano Z Brasil Nino L Brasil Thayson L Brasil Helder Meio-campistas V Brasil Ygor V Brasil Gil Baiano M Brasil RonicleyCapitão M/A Brasil Eduardo M/A Brasil Thiago Keller M Brasil Caio M Brasil David M Brasil Cadu Atacantes Brasil Evandro Brasil Humberto Brasil Felipe Brasil Bruno Técnico Brasil Mauro Rosa Mascote História O Rio Branco Atlético Clube tem como mascote o Cavaleiro Capa Preta, uma homenagem ao Sr. Lafayette Cardoso de Resende, apaixonado torcedor, que se tornou símbolo da história do clube, pois na década de 1920 era fazendeiro nas proximidades do Monte Moxuara, região mais rural da Grande Vitória, e cavalgava até o antigo Estádio de Zincopara assistir os jogos, sempre com sua Capa de cor preta, para se proteger da poeira e da chuva! Ele ainda se diferenciava dos demais torcedores, por assistir aos jogos do alto do morro, que dava fundos para a trave esquerda do gramado, sem apear-se do cavalo e nem tirar a capa preta. Torcedor apaixonado, o sr. Lafayete Cardoso, ao vibrar com os gols do time alvinegro, às vezes disparava tiros para o alto com seu revólver. Assim se comportando, o sr. Lafayete ficou logo conhecido, e mais que isso, sua presença passou a ser cobrada pelos torcedores alvinegros. E para ele não havia mais do que uma referência: era o Cavaleiro Capa Preta. Foi assim que o fazendeiro tornou-se o legendário Cavaleiro Capa Preta, um símbolo de admiração, de fidelidade e um qualificativo que consagra os torcedores clube até hoje. Atual Desenho Em 2006, um torcedor apaixonado pelo Rio Branco, como não encontrava na internet um mascote do clube "Mais Querido do Espírito Santo", decidiu pagar um profissional da área para fazer um desenho que doaria ao clube como Mascote. Este torcedor, na época, morador da cidade de Santos, procurou um caricaturista que desenhava mascotes dos times de São Paulo para os jornais, A Tribuna de Santos e Folha de São Paulo. Levando o livro Histórias e Conquistas em mãos, solicitou ao caricaturista, que desse um ar mais "agressivo" ao mascote, sem perder a originalidade que tinha em destaque no livro escrito por Oscar. A grande surpresa ocorreu ao mostrar o livro para o desenhista, ele relatou entusiasmado que seu pai era capixaba e também torcedor do Rio Branco, o desenho não poderia ter ficado mais autêntico. O primeiro mascote redesenhado foi inspirado na capa do livro Histórias e Conquistas de Oscar Gomes Filho e que tem um significado muito grande para os torcedores do Rio Branco Atlético Clube, pois demonstra o Cavaleiro e seu inseparável cavalo indo de encontro à Nação Capa-Preta. Já o segundo foi inspirado na página 40 do mesmo livro, onde tem o mascote ao fundo da foto da associação de torcedores, Legião Capa-Preta, criada por Manoel Ferreira, em 1962, enquanto presidente do "Mais Querido do ES". Rivalidade e Clássicos Seu maior rival é a Desportiva Ferroviária e contra ela faz o maior clássico do estado, conhecido como O Clássico Capixaba. Já contra o Vitória Futebol Clube faz o 2º maior clássico do Espírito Santo,o Vi-Rio, que é rodeado de charme e histórias antigas, pois é o mais antigo clássico. Atualmente, na capital, ex-jogadores dos dois clubes se reúnem para jogar o Vi-Rio da Saudade. Estádio Kleber José de Andrade Projeto Original O projeto original previa capacidade para 80 mil espectadores, apesar disso até 2007 havia capacidade para 45 mil e liberação oficial do Corpo de Bombeiros para 25 mil espectadores, sendo o maior do estado. Todavia, a morosidade na construção, somada às crises do clube e às administrações pouco comprometidas, que teve ao longo dos anos, não permitiram a conclusão do estádio, que foi inaugurado em 1983, em um amistoso entre Rio Branco e Guarapari. O maior público registrado, pela mídia inclusive, foi Rio Branco 1 a 0 Vasco da Gama pelo Campeonato Brasileiro da Série A de 1986, com 32.328 pagantes, mas devido à presença de grande público pressionando os portões do estádio, quando já estavam fechados, a Diretoria do Rio Branco ordenou a abertura e a polícia na época estimou o público presente de aproximadamente 60 mil pessoas. Em 2008, o estádio foi vendido por aproximadamente sete milhões de reais para o governo do estado do Espírito Santo, devido ao grande número de dívidas do clube e à impossibilidade do mesmo em administrá-lo. Parte do dinheiro está sendo usado para pagar essas dívidas e o restante será para a reestruturação do clube de maior torcida do estado. Dentre os principais projetos do Rio Branco está a construção de um CT moderno, que atenda às necessidades dos profissionais e da base. O Novo Kleber Andrade O novo Kleber de Andrade terá capacidade para 22.800 mil pessoas devidamente sentadas (podendo ser ampliado para 40 mil) e em shows capacidade aumentada para 50 mil. Terá pista de atletismo, 5 quadras poliesportivas, rampas circulares para deficientes, 2 lanchonetes, refletores e clarabóias para utilização da luz natural e na entrada principal um prédio de 2 pavimentos onde ficarão as bilheterias e um centro de convivência social voltado para a comunidade. Deverá ser usado nas Olimpíadas de 2016. O Governo do Estado publicou, na edição de 25 de fevereiro de 2010 do Diário Oficial do Estado (DOE), o nome da empresa vencedora do processo de licitação para construção e reforma do novo Estádio Estadual Kleber de Andrade. Depois de um longo processo, criteriosamente acompanhado pela Secretaria de Estado de Esportes e Lazer (Sesport) e pelo Instituto de Obras Públicas do Espírito Santo (Iopes), a Blokos Engenharia Ltda. venceu a concorrência. As obras do estádio Kléber Andrade se iniciaram em 13 de março de 2010 e têm previsão de conclusão em 20 meses. Projeto Craque Capa-Preta Apresentação SINCADES Em 5 de outubro de 2010 o presidente do Rio Branco, Maurício Duque, e o Presidente do Conselho Deliberativo, Rosalvo Trazzi, representaram o Rio Branco no encontro do SINCADES - Sindicato do Comércio Atacadista e Distribuidor do Espírito Santo, realizado no auditório do edifício Palácio do Café em Vitória. Maurício Duque apresentou para um público de mais de 40 empresários capixabas, o Projeto "Craque Capa-Preta", que visa a captação de recursos para as categorias de base (sub-13, sub-15, sub-17 e sub-20). Aproveitou também para apresentar a marca Rio Branco onde reforçou: "Hoje temos como patrocinadores a Scua, BMG, Unimed e Lupo, que são empresas com atuação nacional. A marca Rio Branco chama a atenção das empresas de fora e, obviamente, dá retorno, isso ficou comprovado com a renovação dos contratos. Esperamos poder contar com o apoio das empresas capixabas". A apresentação foi bastante aplaudida. O SINCADES divulgará o projeto aos empresários e colaboradores que não puderam comparecer através do seu infomativo mensal. Apresentação FINDES Em 14 de outubro de 2010 o presidente do Rio Branco, Maurício Duque, repetiu a apresentação do Projeto "Craque Capa-preta" para outro grupo de empresários capixabas, desta vez, em reunião realizada na FINDES - Federação das Indústrias do Estado do Espírito Santo. Mais de 30 empresários capixabas estavam presentes e puderam conhecer o Projeto "Craque Capa-Preta", que visa a captação de recursos para as categorias de base (sub-13, sub-15, sub-17 e sub-20). Acompanharam também a apresentação, os jornalistas Rodrigo Ronchi (Rede Vitória), Jorge Félix (TV Gazeta) e Jairo Peçanha (Rádio ES). Duque frisou a importância da formação dos atletas: "Os recursos arrecadados só podem ser utilizados nas categorias de base, porém irão se refletir na categoria profissional, pois aproveitaremos esses atletas para a equipe principal, como já começamos a fazer". A FINDES divulgará o projeto aos empresários e colaboradores que não puderam comparecer através de seu mailing (mala direta). Projeto Sócio Torcedor e Patrimonial Atualmente o Rio Branco Atlético Clube tem aproximadamente 100 sócios proprietários e 900 sócios torcedores. No caso dos sócios torcedores, uma inadimplência média de 40%, o que também é normal em programas deste tipo. Programa Sócio Patrimonial O programa conta com alguns atrativos, já que não possuímos um clube social com as características dos clubes “Ítalo Brasileiro” ou “Álvares Cabral”. Recentemente, fechamos um acordo com o SESC e nossos associados podem usufruir dos benefícios e instalações do SESC em todo o Espírito Santo. E, certamente, no caso do Rio Branco, uma equipe competitiva e a conquista de títulos contribuem sobremaneira para a captação de novos sócios, principalmente o Sócio-Torcedor. Projeto do CT Capa-Preta A construção do Centro de Treinamento ainda não está sendo executada devido a restrição orçamentária. O clube precisa resolver os poucos processos trabalhistas que restam e utilizar os recursos que sobrarão da desapropriação do Estádio Kleber Andrade e da antiga Sede da Ilha de Santa Maria para a construção do CT. Hino Ranking da CBF * Posição: 98º * Pontuação: 102 pontos Desde o inicio do futebol no Espírito Santo, o Rio Branco é o time mais popular do estado. Existem relatos de torcidas organizadas já na década de 1920. Pesquisas na década de 1980 apontavam que o clube tinha cerca de 40% da torcida do estado. Pesquisas mais recentes do Instituto Futura, mostram o Rio Branco na preferência do torcedor capixaba. * Torcida Organizada Comando Alvinegro * Torcida Organizada Força 12 * Torcida Organizada Bola Branca Rio Branco Beach Soccer Em parceria com a Escola de Craques Bruno Malias, o Rio Branco lançou no dia 15 de Março de 2011, o Rio Branco Beach Soccer. A diretoria do Rio Branco foi representada pelo diretor comercial do Clube, Pedro Paulo Bolzani, que frisou a importância do momento para o clube: "Hoje vocês não estão mais sozinhos, estaremos juntos e buscando melhorias e conquistas sempre. Estamos muito felizes em fortalecer com o nome do nosso clube essa modalidade tão importante e respeitada que é o Beach Soccer" No jogo de estréia, em Itapemirim, no sul do Espírito Santo, a equipe do Rio Branco derrotou o Vasco da Gama-RJ, atual campeão do Torneio Rio-SP, por 2 a 1. O Rio Branco contou com jogadores como o goleiro Mão, da Seleção Brasileira, e os tricampeões Brasileiros de Beach Soccer pela Seleção do Espírito Santo, Bruno Malias, Rafinha, Rui e Buru (eleito melhor jogador de Futebol de Areia pela FIFA em 2007) Destaque ESPN Em 02/04/11 o Rio Branco foi destaque no programa Loucos por Futebol da ESPN Brasil, Celso Unzelte exibiu o manto sagrado e destacou o título de 2010 depois de 25 anos de espera e que foram retratados no livro "O Campeão Voltou" escrito pelo Conselho Deliberativo do clube. Parabéns à Diretoria por exibir a imagem do clube, mesmo que em poucos minutos e em um canal fechado, em rede nacional. Referências 1. ↑ Cadastro Nacional de Estádios de Futebol (CNEF) (PDF) (em português). Confederação Brasileira de Futebol (CBF) (15 de setembro de 2009). Página visitada em 6 de junho de 2010. 2. ↑ Histórico no site da Legião Capa Preta 3. ↑ Histórico no site oficial do RBAC 4. ↑ Livro Histórias e Conquistas - Autor: Oscar Gomes Filho 5. ↑ IOPES 6. ↑ Histórico no site oficial do RBAC Torcedor amigo - Conheça um pouquinho da Cidade Onde nasceu Seu Rio Branco Área: 93,381 km² [3] População: 330 526 hab. (ES: 4º) – = Estimativa IBGE/2011[4] Densidade: 3 539,54 hab./km² Altitude: 12 m Clima: tropical Aw Fuso horário: UTC−3 Indicadores: IDH 0,856 (BR: 16º) – elevado PNUD/2000 PIB R$ 22 694 461,310 mil IBGE/2008 PIB per capita R$ 71 407,32 IBGE/2008 Vitória é a capital do estado do Espírito Santo, e uma das três ilhas-capitais do Brasil (as outras são Florianópolis e São Luís). Está localizada na Região Sudeste. Situada a 20º19'09' de latitude sul e 40°20'50' de longitude oeste, Vitória limita-se ao norte com o município da Serra, ao sul com Vila Velha, a leste com o Oceano Atlântico e a oeste com Cariacica. Com uma população de 325.453 habitantes, segundo estimativas de 2010 do IBGE, a cidade é a quarta mais populosa do estado (atrás dos municípios limítrofes de sua região metropolitana: Vila Velha, Serra e Cariacica) e integra uma área geográfica de grande nível de urbanização denominada Região Metropolitana da Grande Vitória, compreendida pelos municípios de Vitória, Cariacica, Fundão, Guarapari, Serra, Viana e Vila Velha. Vitória é cercada pela Baía de Vitória, é uma ilha de tipo fluviomarinho. Além da ilha principal, Vitória, fazem parte do município outras 34 ilhas (algumas a mais de 1100 km da costa) e uma porção continental, perfazendo um total de 93,381 km². Originalmente eram 50 ilhas, muitas das quais foram agregadas por meio de aterro à ilha maior. Entre as capitais do Brasil, Vitória possui o 3° melhor IDH e o maior PIB per capita. Vitória possui dois grandes portos, o Porto de Vitória e o Porto de Tubarão. Esses portos fazem parte do maior complexo portuário do Brasil, que inclui vários portos do estado, e são considerados os melhores (em qualidade) do Brasil. A cidade administra a Ilha de Trindade e a Ilha de Martim Vaz, a 1100 km da costa, que são importantes bases meteorológicas por causa de sua posição estratégica, em área de dispersão de massas de ar. História Centro histórico de Vitória. Vitória surgiu devido aos constantes ataques indígenas, franceses e holandeses a Vila Velha, que era a capital da capitania do Espírito Santo. Os portugueses decidiram então mudar a capital e escolheram uma ilha próxima ao continente, chamada pelos índios de Ilha de Guanaani. A Vila Nova do Espírito Santo, como era denominada, foi fundada em 8 de setembro de 1551 e posteriormente denominada Vitória, em memória da vitória em uma grande batalha comandada pelo donatário da capitania, Vasco Fernandes Coutinho, contra os Goitacases. Palácio Anchieta Até o século passado, os limites da capital capixaba eram o atual Forte de São João, onde atualmente está localizado o Clube de Regatas Saldanha da Gama, próximo ao centro da cidade, e também o morro onde funciona o atual hospital da Santa Casa de Misericórdia, no bairro Vila Rubim. A cidade foi sendo construída nas partes altas, o que deu origem a diversas ruas estreitas. A parte de baixo foi sujeita a ataques e devido a isso foram construídos vários fortes na beira do mar. Instituto dos Advogados de Vitória. Em 24 de fevereiro de 1823 (17 de março de 1829 ?) a vila de Vitória foi elevada a cidade, mas seu isolamento insular evitava seu desenvolvimento. A partir do ano de 1894, com o ciclo do café, iniciaram-se na ilha diversos aterros nas partes baixas da cidade, alterando a forma da ilha e modernizando-a. Foram construídas após disso diversos bairros, escadarias e foram derrubados casarões. Além disso foi melhorado o saneamento. Em 1941 surgiu o primeiro cais na capital e em 1927 a ponte que ligou a ilha ao continente. O porto se desenvolveu. Em 1949 foram feitos mais aterros e foram construídas amplas avenidas. Depois dessas várias mudanças a cidade tornou-se o maior centro do Espírito Santo. Em 1970 o Porto de Vitória se tornou um dos mais importantes do país, e a capital começou a se industrializar. A modernização da ilha gerou o desaparecimento de quase todos os vestígios da Colônia e do Império na ilha. Mais detalhes sobre a cidade, acessar este blog em ...E ASSIM NASCEU VITÓRIA... Matéria em construção...

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